Após alguma insistência da minha parte, o Batedor e o Wolf decidiram alinhar numa ride de fininha.
O Batedor como só gosta de subir propôs, claro, não uma santa mas sim um santo. E que santo... Creio que este nosso amigo está a tentar ganhar o céu aqui na terra! :)...
Par nos acompanhar nesta "peregrinação batismal" convidei alguns colegas de bicla. Deste modo responderam ao convite o Carlos Martins dos Abram Alas BTT e o Carlos Maia que tornou este passeio francófono.
O "grupeto" iniciou a excursão, às 8h45, na Galp em Bairro.
Bem dispostos rumámos a Riba D'Ave e a subida para escola da Avenida foi ultrapassada sem dificuldades assim como a de Ronfe.
Já com cerca de 20 km relembrei, aos meus colegas de bina, que estava na hora do café e de comer alguma coisa.
Já bem abastecidos retomámos a pedalagem e um dos amigos sussurrou-me que o ritmo inicial, para ele, foi demasiado. Sendo assim abrandei o ritmo e controlei a cadência de maneira que todos pudessem acompanhar sem embondo.
Chegamos à Póvoa de Lanhoso e aí íamos enfrentar a primeira subida digna desse nome. O grupeto lá foi trepando a bom ritmo sem entrave e até houve quem desejasse ir visitar o castelo visto que certamente lá moraria uma "santinha". E não é que o Batedor tinha razão... Existe aí o Santuário votado a Nossa Senhora do Pilar. No entanto os "ateus", que o acompanhavam, não sentiam o chamamento divino. Por isso continuámos a nossa rota.
Que bom foi chegar à N103 e descer alguns quilómetros. Mas tudo que é bom acaba. Por isso tivemos de "gramar" com mais de 7 quilómetros a trepar até ao alto de Serzedelo.Verdade seja dita, a subida não é nada de difícil, mas é longa e acabou por maçar os Carlos.
Finalmente chegámos à descida das Cerdeirinhas. Que maravilha! Embora seja retemperadora, também é perigosa devido à velocidade que se pode atingir e ao fluxo de trânsito que se regista nesta época do ano. Todos chegaram com as mão combalidas em virtude das enfreadas.
Das pontes sobre o rio Caldo até ao São Bento da Porta Aberta ainda sobe perto de 2,5 km com uma percentagem de 6% o que obrigou, a meio, o Carlos Maia a ter de descansar um pouco.
Enfim o tão desejado Santo! Como era dia 13 de agosto não faltavam peregrinos para cumprir as suas promessas, visto que entre os dias 10 e 15 de agosto é, por tradição, a grande romaria a S.Bento da Porta Aberta. Por isso pedimos a um peregrino para nos gravar no cartão da máquina fotográfica.
Como ainda não era tarde decidimos rolar, cerca de 16 km, até Terreiro. Bem, nunca pensámos que estes quilómetros iriam ser tão angustiantes devido à fome que nos "devorava".
Chegados a Terreiro "amarramos" as nossas "burras" e encomendámos de imediato uns "pregos" bem tonificantes e umas bebidas bem frescas.
Como sempre o repasto foi animado, sobretudo graças ao Carlos Maia que para além de ser um bom garfo é um animador nato.
Ao fim, quase, de uma hora lá agarramos as "burras" e "trotamos" em direção a Amares.
As gotas de suor provavam que o sol estava a aquecer o "ambiente".
Até Amares é só rolar e praticamente a descer. Ficaram na retina a paisagem verdejante, as inúmeras curvas que davam um certo gozo e as aldeias típicas dessa região.
Já na N101, em Outeiro, parámos numa fonte para encher os bidões e ajudar um colega da "bina" que necessitava de uma bomba.
E chegámos à cidade dos arcebispos. Como não é permitido rolar na avenida Padre Júlio Fragata ( Braga Parque) tivemos de nos aventurar pelas ruas da cidade. Tirando algumas centenas de metros de "pavés" até foi bastante agradável biclar pelas ruas desta belíssima cidade.
Descemos devagarinho a Avenida da Liberdade ziguezagueando pelos milhentos bracarenses e turistas.
No sopé da avenida virámos à direita onde nos esperava a Via Pedonal Ciclável do Rio Este ( um pouco mal cheirosa) que nos levou até Lomar.
A partir daí as forças começaram a faltar, para alguns elementos, e logo que iniciamos a derradeira subida para a Portela os "Carlos" denotaram um cansaço já bem avançado. No entanto, com uma pausa a meio, a subida foi ultrapassada serenamente.
Transposto este último "osso" foi só rolar, ou quase, até Bairro.
Chegados ao ponto de partida o Carlos Maia "obrigou" os cicloturistas a comemorar esta ride com uma "bejeca"... Na esplanada do Café K tivemos o prazer de acolher mais um BiKeNaTuRaS, o Tenor, que brevemente fará, espero eu, a sua estreia em roda fina.
E pronto, o "grupeto" passou um ótimo dia onde a amizade ocasional será com certeza reforçada, com mais saídas, pelas estradas desta zona do país.
Convém não esquecer o pedido do Carlos Maia... Cortar os montes a meio para que se possa pedalar em terreno plano!
Que bom foi chegar à N103 e descer alguns quilómetros. Mas tudo que é bom acaba. Por isso tivemos de "gramar" com mais de 7 quilómetros a trepar até ao alto de Serzedelo.Verdade seja dita, a subida não é nada de difícil, mas é longa e acabou por maçar os Carlos.
Finalmente chegámos à descida das Cerdeirinhas. Que maravilha! Embora seja retemperadora, também é perigosa devido à velocidade que se pode atingir e ao fluxo de trânsito que se regista nesta época do ano. Todos chegaram com as mão combalidas em virtude das enfreadas.
Das pontes sobre o rio Caldo até ao São Bento da Porta Aberta ainda sobe perto de 2,5 km com uma percentagem de 6% o que obrigou, a meio, o Carlos Maia a ter de descansar um pouco.
Enfim o tão desejado Santo! Como era dia 13 de agosto não faltavam peregrinos para cumprir as suas promessas, visto que entre os dias 10 e 15 de agosto é, por tradição, a grande romaria a S.Bento da Porta Aberta. Por isso pedimos a um peregrino para nos gravar no cartão da máquina fotográfica.
Como ainda não era tarde decidimos rolar, cerca de 16 km, até Terreiro. Bem, nunca pensámos que estes quilómetros iriam ser tão angustiantes devido à fome que nos "devorava".
Chegados a Terreiro "amarramos" as nossas "burras" e encomendámos de imediato uns "pregos" bem tonificantes e umas bebidas bem frescas.
Como sempre o repasto foi animado, sobretudo graças ao Carlos Maia que para além de ser um bom garfo é um animador nato.
Ao fim, quase, de uma hora lá agarramos as "burras" e "trotamos" em direção a Amares.
As gotas de suor provavam que o sol estava a aquecer o "ambiente".
Até Amares é só rolar e praticamente a descer. Ficaram na retina a paisagem verdejante, as inúmeras curvas que davam um certo gozo e as aldeias típicas dessa região.
Já na N101, em Outeiro, parámos numa fonte para encher os bidões e ajudar um colega da "bina" que necessitava de uma bomba.
E chegámos à cidade dos arcebispos. Como não é permitido rolar na avenida Padre Júlio Fragata ( Braga Parque) tivemos de nos aventurar pelas ruas da cidade. Tirando algumas centenas de metros de "pavés" até foi bastante agradável biclar pelas ruas desta belíssima cidade.
Descemos devagarinho a Avenida da Liberdade ziguezagueando pelos milhentos bracarenses e turistas.
A partir daí as forças começaram a faltar, para alguns elementos, e logo que iniciamos a derradeira subida para a Portela os "Carlos" denotaram um cansaço já bem avançado. No entanto, com uma pausa a meio, a subida foi ultrapassada serenamente.
Transposto este último "osso" foi só rolar, ou quase, até Bairro.
Chegados ao ponto de partida o Carlos Maia "obrigou" os cicloturistas a comemorar esta ride com uma "bejeca"... Na esplanada do Café K tivemos o prazer de acolher mais um BiKeNaTuRaS, o Tenor, que brevemente fará, espero eu, a sua estreia em roda fina.
E pronto, o "grupeto" passou um ótimo dia onde a amizade ocasional será com certeza reforçada, com mais saídas, pelas estradas desta zona do país.
Convém não esquecer o pedido do Carlos Maia... Cortar os montes a meio para que se possa pedalar em terreno plano!
O Skriba
Dados:
134,7 Km ; 7:05:20 de andamento ;
19 Km/h de média ; 2 841m de acumulado.
Skriba - Carlos Maia - Wolf - Batedor - Carlos Martins
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