OS BIKENATURAS EM
MONTESINHO
A manhã de sábado começou cedo a ser movimentada junto à sede. Os Bikenaturas estavam
preparados para mais uma aventura. Porém, esta teve uma particular importância
porque, por um lado, pela primeira vez iriamos percorrer as terras raianas e
frias bragantinas, e por outro, iríamos usufruir da companhia dos nossos
familiares e alguns amigos, nos lugares mais bonitos que a região pode
oferecer.
Na verdade, já há algum tempo que o grupo manifestava a
vontade de percorrer uns trilhos no Parque Natural de Montesinho.
Também tínhamos a noção que a façanha requeria, pelo menos,
dois dias de atividade, por isso a necessidade de programar a estadia e cuidar
de alguma logística.
A ordem de arranque, tal como estava previsto foi por volta das 9 horas. Daqui até Gimonde apenas uma pequena paragem para o café e nos abastecer de pão numa padaria que os Bikenaturas já conheciam aquando a nossa visita à praia fluvial do Azibo.
A ordem de arranque, tal como estava previsto foi por volta das 9 horas. Daqui até Gimonde apenas uma pequena paragem para o café e nos abastecer de pão numa padaria que os Bikenaturas já conheciam aquando a nossa visita à praia fluvial do Azibo.
A Casa do Lúpulo, a Casa da Mestra e Casa da Escola foram o
nosso local de abrigo. Situadas na povoação de Gimonde pertencentes à empresa
de turismo A. Montesinho e que detinha, também, o restaurante D. Roberto que
nos serviu o almoço de sábado.
A casa do Lúpulo seria o centro das operações pois era a
única que estava ocupada só por nós e, depois de devidamente acomodados, o
nosso Batedor lembrou-nos ao que ali
vínhamos e deu-nos ordem para nos equipar.
O nosso amigo Vasco ainda esboçou uma tentativa de nos
acompanhar mas achou que iria massacrar demasiado a bicla do Mandarilo e depressa o bom senso o
demoveu de tal intento.
As primeiras pedaladas serviram para atravessar a povoação
calada e serena, de ruas empedradas e casas antigas de granito e xisto.
Depois de passarmos a ponte que une as margens do rio Igreja
que banha a localidade guinamos monte acima por um trilho que nos elevou
durante cerca de 6km e que me provocou uma saudade imensa de apertar a manete
dos travões.
No entanto, o cansaço deu lugar à satisfação quando já em
pleno planalto deparamo-nos com uma clareira deslumbrante de castanheiros
ancestrais de muita beleza envoltos numa paisagem idílica.
Daqui até a povoação de Babe rodamos ao sabor da natureza e
ao ritmo da sua beleza.
Nesta povoação tentamos alguma informação na orientação do
percurso. Foi-nos sugerido uma passagem pela aldeia de Gafães e uma abordagem
ao aeroporto. A verdade é que o Batedor
não resistiu a um trilho que nos levaria a descer por uma ribanceira rumo ao desconhecido.
Penso mesmo que optou por este trilho porque teria a certeza que, assim, iria
subir de seguida. Depois de alguma desorientação e alguma incerteza do rumo a
tomar descobrimos um atalho que nos levaria novamente até Babe.
Como já tínhamos a informação que tinham acendido as brasas e
que o repasto estava a ser preparado apressamos o regresso descendo pelo mesmo
trilho que inicialmente subíramos apercebendo-nos, então, daquilo que subimos.
A casa do Lúpulo já se encontrava bastante movimentada e bem
aquecida não só pelo calor humano mas, também, pela lareira que fazia crepitar
a lenha que consumia.
O presunto, o chouriço, os queijos, etc. e de seguida os grelhados que os nossos convidados e amigos Domingos e Vasco coadjuvados pelo Querqus e o Mister (estes, por razões diversas, não puderam acompanhar-nos) preparavam afincadamente e, por fim, uma panóplia de doces caseiros com que as nossas esposas contribuíram enchiam uma mesa que nos iria alimentar toda a noite bem regada por néctar de diferentes naturezas.
O presunto, o chouriço, os queijos, etc. e de seguida os grelhados que os nossos convidados e amigos Domingos e Vasco coadjuvados pelo Querqus e o Mister (estes, por razões diversas, não puderam acompanhar-nos) preparavam afincadamente e, por fim, uma panóplia de doces caseiros com que as nossas esposas contribuíram enchiam uma mesa que nos iria alimentar toda a noite bem regada por néctar de diferentes naturezas.
Mas o que alimentou o serão de boa disposição foi, sem
dúvida, a alegria e o humor libertada pelo Domingos que com os seus comentários
incisivos e as suas estórias brejeiras e jocosas animavam o ambiente.
Chegou a hora do merecido repouso até porque pela manhã
estava prevista uma grande caminhada pelos montes adjacentes.
Após o pequeno almoço servido na taberna e restaurante
Roberto a Esmeralda (esposa do Mister),
incitou-nos a fazer um percurso sugerido por um dos moradores, de cerca de 6km.
Em boa hora o fizemos pois esta caminhada revelou-nos quão
bela é esta paisagem preenchida com uma vasta fauna e uma flora harmoniosa.
Era tempo de deixar a casa do Lúpulo e de montar arraial
noutras bandas.
Como sempre, o nosso Bat.
Já tinha o destino em mente e depois de sairmos das terras de Bragança virou em
direção a Vila Pouca de Aguiar. Após passarmos a Jales [(região por nós já
conhecida pelas várias incursões que os Bikenaturas aqui realizaram (ver
relatoshttp://bikenaturas.blogspot.pt/2010/04/puf-rota-do-ouro-take-ii.html e http://bikenaturas.blogspot.pt/2010/04/lama-que-se-tornou-ouro.html)] viramos à direita para encontrarmos uma casa da guarda florestal abandonada.
O local era ideal para estender as toalhas de mesa e acender novamente
o grelhador.
O experiente Domingos não perdeu tempo e enquanto depunham as
sobras da noite anterior, as costelas, a picanha, as chouriças, as
barriguinhas, etc. já saíam a bom ritmo do grelhador.
Porém as horas não paravam e era tempo de retomarmos o
caminho de regresso, não sem antes fazermos uma curta paragem em Vila Pouca
para o devido cafezinho.
E pronto pessoal! Estava o anseio do El Presidente, dos Bikenaturas e dos amigos e amigas
dos Bikenaturas
realizado. Um fim de semana, sem dúvida, bem passado onde a boa
disposição e a alegria preponderou e um lamento apenas pelas ausências
verificadas.
É um evento que recomendamos, com toda a certeza.
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