NA ROTA DAS CUEQUINHAS PERDIDAS
A “festa na aldeia”, pelo que vi,
impediu muita gente de comparecer no lugar do costume. Por isso, a manhã do Sr.
António começou por render menos já que havia apenas dois Bkenaturas para servir o café.
Ainda adiamos a saída por alguns
minutos mas nada.
É óbvio que um dos presentes só
podia ser o Bat., pois só com a sua
presença é que ousamos enveredar por caminhos e trilhos mais ou menos
explorados.
Foi o caso deste domingo quando
rumamos em direcção a Riba D’Ave para, já à entrada de Guardizela, encetarmos
uma incursão pelos montes que nos levaria a terras de Lordelo por trilhos por
todos nós calcorreados e outros ainda virgens na nossa memória.
Foi num destes descaminhos e depois
de desbravarmos muito terreno, que avistamos uma clareira e vários estradões
que lhe davam acesso. A curiosidade do nosso Batedor evidenciou-se quando
avistou uma espécie de barracão na sua encruzilhada e ao lado deste, uma pequena
árvore engalanada com um sortido de cuequinhas de todas as cores e feitios para
todos os gostos.
Depois de alguma especulação
sobre as causas de tal cenário e de chegarmos à conclusão que deveria ser obra
duma cegonha tresloucada que rouba cuecas dos estendais para fazer ali ninho???
(outras especulações poderão ser feitas), avançamos.
Mais uma vez entramos no
desconhecido e no masoquismo a que estamos habituados quando entramos em zonas de
extenso silvado e mato com abundância de urtigas.
Só depois de subirmos a um morro
de terra é que verificamos que estávamos no alto da pedreira de Lordelo donde
contemplamos o enorme buraco originado pela extracção de pedra.
O Garmin registou o track, mas
devia ficar desorientado ao ponto de acusar apenas 18km.
Até breve…
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