NA ROTA DO ALVARINHO
A época das vindimas veio reforçar a ideia e a vontade, que há muito tempo já manifestava-mos de fazermos uma incursão pelo alto Minho.
Marcaram presença junto à sede, 5 Bikenaturas (El Presidente, Wolf, Batedor, Skriba e Mister) e o nosso amigo Paulo que, mais uma vez nos fez companhia nesta aventura.
Daqui até Valença fizemos uma média de120km/h – bastante razoável e com pouco esforço – diga-se.
A verdade é que quando lá chegamos, as muralhas abriram-se para nos servirem o pequeno- almoço.
O sol começava a aquecer e era tempo de rumarmos ao que lá nos levou.
Depois de um breve passeio pelas ruas e ruelas da vila, alcançamos a ciclovia que nos levaria a percorrer e contemplar as belíssimas paisagens minhotas, com alguma informação prestada pelo Skriba, já conhecedor do percurso.
Mas a pista era demasiado suave para o nosso gosto e por isso, de vez em quando, o Batedor fazia uma abordagem mais para junto do rio Minho por trilhos que nos provocaria alguma adrenalina.
Foi num deste desvarios que descobrimos um que nos levou a uma vindima feita por gente local e onde fomos convidados ao diálogo e contemplados com a oferta de uvas e, claro, com a extrema simpatia que caracteriza as gentes do Minho.
Mais adiante avistava-se uma torre fortificada a lembrar-nos que estávamos numa zona raiana e que outrora serviria, com certeza, fara defender as nossas causas. De momento, serviu apenas para testar as nossas vertigens e tirarmos algumas fotos.
Aproximava-se a hora do repasto, e Monção já não se encontrava muito longe. Depois duma busca intensiva pela região, atracamos no café restaurante da praça central.
Evidentemente que fosse qual fosse a ementa, ela teria de ser regada com o bom néctar alvarinho.
O passeio também contemplava uma passagem pela margem direita do rio Minho, por isso atravessamos a ponte em Monção e rumamos ao estrangeiro.
E se a margem portuguesa nos proporcionou paisagens lindíssimas a margem espanhola não lhe fica nada atrás. A exuberância da sua flora, misturada com diversas vinhas envolveu-nos num trilho de passagem única, por vezes um bocado assustador devido ao espaço exíguo e à proximidade de uma ou outra ravina.
Este trilho levar-nos-ia quase até Tui onde o nosso Wolf ainda tentou convencer-nos a fazer uma visita à catedral, mas o pessoal não estava muito «católico» e mal avistamos, novamente, as muralhas de Valença, e porque a tarde já ia longa, o rumo foi em direcção ao nosso porto de abrigo.
...FOI BONITO!!! VENHAM MAIS.
2 comentários:
Ena meu El Presidente agora que já tinha quase terminado o meu relato!...Paciência!
Peço desculpa Skriba, mas cabe e ficará bem, com certeza, uma versão mais completa.
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