Este passeio é uma repetição do primeiro feito o ano passado. Então repetí-lo porquê? por duas razões: A primeira porque passear à beira mar é sempre um deleite devido ao forte espírito aventureiro que proporciona o mar...e sobretudo as sereias que por aí se encontram...hehehe! A segunda é porque o Batedor e o Quercus Man ainda não tinham feito essa viagem.
Então lá partimos da Estação de Caniços às 07h26m e chegámos a Espinho pelas 08h33.Daí até ao Porto utilizámos os quatro troços de ciclovias na marginal de Gaia:
1 - Espinho-GranjaEntão lá partimos da Estação de Caniços às 07h26m e chegámos a Espinho pelas 08h33.Daí até ao Porto utilizámos os quatro troços de ciclovias na marginal de Gaia:
2 - Jardim junto ao Sr.da Pedra
3 - Miramar - Valadares
4 - Madalena Cabedelo.
Parámos no Senhor Da Pedra onde pudemos apreciar a sua pequena Capela que ora emerge do areal de Miramar ora parece ficar isolada pelas marés. Construída sobre um rochedo salpicado pelas ondas,diz a tradição,ora pertence ao mar ora à terra. As suas paredes brancas e de granizo,vêem-se,com dificuldade,às vezes,envoltas num manto branco da rebentação das ondas.Esta pequena capela vista do mar,pelos pescadores,torna-se,no entanto,um ponto de referência importante. Em terra é conhecida por grande número de romeiros que vêm alí,propositadamente,atraídos pela magia daquele local e pela"casa dos milagres",rica de ex-votos. Tem uma imagem de Cristo, que segundo a lenda terá ido ali parar,vinda do mar. Um belo dia,pousou sobre aquela pedra onde,mais tarde,terá sido erguida a capela,por esse facto denominada pelo Senhor da Pedra.
Igualmente tentámos descobrir, segundo consta, nas traseiras da capela está cravada a marca de uma ferradura na rocha, com explicações diversas para o facto:
- foi deixada por um burrito, no qual seguia montada a Virgem;
-o cavalo de D.Sebastião, numa manhã de nevoeiro.
- um Boi Bento, que por ali passou.
Mas nenhum de nós conseguiu avistar a tal pegada...
A partir desta paragem e até à Ribeiro de Gaia o passeio foi agradável e cheio de "graça". Com uma costa fluvial e marítima tão bela como extensa, Vila Nova de Gaia oferece ao visitante cerca de vinte quilómetros de caminho apoiado por pequenos cafés e restaurantes de praia. Chama-se Linha Azul e permite a qualquer instante uma interrupção para um mergulho ou um café - é só escolher a praia.
Antes de chegar ao Cais de Gaia avistava-se o casario da Ribeira portuense com o rio aos pés. Na margem onde rolámos sentia-se uma mistura de cafés novos e antigos.
Os barcos rabelos, que agora só percorrem o rio durante as festas de S. João, encontram-se fundeados ao longo do cais. Na sombra ainda estão as caves e vinho do Porto e as ruelas antigas e íngremes que, à imagem das mais conhecidas, do lado do Porto, de tão estreitas e fechadas vêem o sol apenas algumas horas por dia.
Junto ao rio Douro lanchámos e o Tenor mostrou a sua enorme apetência como domador de feras.
Os barcos rabelos, que agora só percorrem o rio durante as festas de S. João, encontram-se fundeados ao longo do cais. Na sombra ainda estão as caves e vinho do Porto e as ruelas antigas e íngremes que, à imagem das mais conhecidas, do lado do Porto, de tão estreitas e fechadas vêem o sol apenas algumas horas por dia.
Junto ao rio Douro lanchámos e o Tenor mostrou a sua enorme apetência como domador de feras.
Atravessámos a lindíssima Ponte D.Luís e rumámos até ao Castelo do Queijo sempre à beira água. Regressámos pelo mesmo caminho até à Estação de S.Bento onde apanhámos o trem até Caniços.
Para terminar este pequeno relato resta-me dizer que estes passeios, sem dificuldades, fazem muito bem à mente e já agora ao corpo também.
O Scriba
Fotos: Scriba e Batedor
As pedaladas somaram 49 kms em 2h54m.
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