Próxima saída sabado 26 Maio pelas 7,30 horas na Paluse .

domingo, 23 de janeiro de 2011

LITORAL QUE SE FEZ TARDE...

Este já é , salvo erro, o oitavo passeio onde aliámos as rodas das nossas biclas às do "Cavalo de Ferro".
Deste passeio ,além da boa disposição, ficarão para os arquivos os dois "Carneiros" que nos honraram com as suas presenças e a hora tardia em que os BiKeNaTuRaS chegaram a casa. Deste modo esta jornada, se vier a ser revisitada, deverá ser feita sem stress e prolongada até à Póvoa porque ficou tanta coisa lindíssima para apreciar. Para isso deverá contemplar a manhã e a tarde...

Foram rolados 69 km.

Os BiKeNaTuRaS:
 , e  

Os nossos amigos "Carneiros":
 e 


domingo, 16 de janeiro de 2011

(EM)PENEDO DAS LETRAS

O Domingo começou como o costume. Estava ameno e não havia indícios de chuva, tempo ideal para complementarmos a jornada anterior. O objectivo era alcançar o Penedo das Letras. Como na semana anterior, seguimos em direcção a Vale de S. Cosme. A partir daqui alteramos o percurso. E se na primeira tentativa abordamos o monte através de Telhado e que, apesar de muita informação solicitada (até duas gralhas se prestaram a isso), não conseguimos localizar o tão desejado penedo, desta feita, seguimos o rumo de Sezures, abordando o monte pela vertente oeste. Até chegar a ele já tivemos que fazer algumas subidas íngremes por caminhos estreitos de alcatrão, que nos provocou muito desgaste físico. Desistir…!? Nem pensar. Recompusemo-nos, ávidos por um momento de literatura pétrea.

   Rumamos monte acima, agora por trilhos em terra e muito complicados, não só pela sua inclinação, mas também devido aos muitos sulcos provocados pelas últimas chuvadas.
   Sem nos darmos conta, já estávamos no entroncamento de trilhos em que abdicamos no Domingo anterior. Facto que viria a repetir-se pelo nosso Scriba que, com muita pena sua e por motivos pessoais – confessou – não poderia prosseguir. Da mesma forma, mas por razoes altruístas e solidárias, estamos certos, se decidiu o nosso Tenor

   Depois de alguma indecisão do caminho a seguir e, pedido um parecer ao nosso Batedor, ele foi peremptório: - Vamos por este – Disse. Claro, como o costume, numa situação de dúvida, o Zé não hesita. Era o trilho que ia em direcção ao céu. Afoitos e decididos a lograr o intento que nos propusemos, rumamos ao inferno. Até as nossas biclas suplicaram para que lhes desse descanso.


   Foi o que fizemos quando avistamos o que pensávamos ser o dito penedo. Pedras? Havia muitas. Mas depois de as pesquisar uma a uma, nada de letras. Notava-se, pela pedra partida, que o local seria uma pedreira o que nos fez pensar que, talvez, tivessem destruído a obra. Passou-nos pela cabeça uma pequena tranquibérnia: “- Tira-se uma foto a um penedo e o nosso Scriba fará uma montagem com umas letras a preceito “. Sugeri. …Não! Nem pensar. Desde logo, o Scb. não iria embarcar nesta patetice e por outro lado o Bat. estava mesmo decidido a descobrir o pedregulho.
   Notava-se que o Wolf, ainda a recuperar da maleita que o tinha acometido na semana anterior, revelava alguma exaustão, mas o local e o momento ainda não era o ideal para o almejado lanche. 


   Depois de percorrermos vários trilhos, entre pinheiros e eucaliptos, e sem vermos viva alma, foi com um sorriso esforçado que perguntamos, mais uma vez pelo dito- cujo, a um casal de jovens que descia a encosta guiados por um cão a mostrar ser bem tratado. Depois de nos olhar bem no rosto, lá responderam com um sorriso que, a mim, me pareceu um pouco sarcástico como que a dizerem, “estes nunca mais chegam lá!” como os velhos do Restelo: - É sempre em frente! Exclamaram.

   Em frente e mais uma vez a subir. Este trilho parecia nunca mais ter fim. Realmente o céu parecia estar cada vez mais perto. Ora descansando um pouco, ora dando descanso às nossas burras, (só o batedor foi capaz de a dominar até ao topo), chegamos ao cimo do monte.
Finalmente um pequeno planalto com muitos caminhos aqui a desembocar. Algum deles iria, com certeza, chegar ao nosso desígnio.
Após uma curta prospecção, conseguimos vislumbrar um pinoco encimado por uma cruz em pedra. Teria de ser ali.


   Chegamos. O que nunca pensei, foi que o dia fosse de romaria para os betetistas. Na verdade, aquando a nós, um enorme grupo alcançava o penedo vindo da encosta sudeste, grande parte deles, apeados e a empurrar as suas biclas.

   Alguns minutos depois, outro grupo chegava atrás de nós, também, totalmente estafados.

Depois de tirarmos as fotos da praxe, começamos a pensar no lanche, mas naquele sítio começava a haver muita concorrência para ele. 
Claro que a solidariedade é algo que nos fica bem e que não a refutamos, mas, na verdade, não o poderíamos ser para com todos e por isso procuramos num pequeno descampado situado mais abaixo, o momento tão desejado. 

   Seria neste momento que recebemos uma chamada do nosso Tenor a querer inteirar-se da situação. Lembro-me de lhe ter dito que se podia ver Braga, (sem ser por um canudo), pela vertente Norte. Disse-lhe, também, que no momento da passagem de um avião pelo local, tivemos a sensação do cheiro a combustível e da reacção do ar por ele provocado. Por isso, meus caros companheiros, não precisamos de ter asas para chegar tão alto. Uma CBF de ferro fundido, a trituradora do Wolf, as duas rodas rolantes do Batedor e a vontade dos Bikenaturas põem as nuvens aos nossos pés e o céu ao alcance das mãos.
   Eram cerca de 11H30 quando encetamos a viagem de regresso. Optamos pelos trilhos que já conhecíamos do Domingo anterior, á excepção de um que o tivemos que descer com muito cuidado devido aos sulcos que atrás referi, e que nos trouxe até Telhado.



Daqui até Bairro foi sempre a rolar empurrados por vários aromas gastronómicos que de vez em quando sobravam das cozinhas da região.

Foi duro mas conseguimos.
El Presidente
Os montadores das "burras" penaram durante 42 km.

Os BiKeNaTuRaS "Duros":
, e 

Os BiKeNaTuRas " Semi-Duros":
  





domingo, 2 de janeiro de 2011

PRIMEIRAS PEDALADAS DE 2011

     Deste modo éramos 5 dos 7 BiKeNaTuRaS  aparecer no local do costume que pela segunda vez consecutiva tivemos de mudar de local devido à abertura tardia do mesmo. 
     Como é usual, sobretudo na ausência do Batedor, ninguém tinha planeado a rota a seguir. Assim o nosso Presidente exortou que o rumo poderia ser Santo Tirso. Como o Presidente não exorta mas ordena lá fomos nós até à cidade dos Jesuitas utilizando alguns trilhos bem conhecidos por nós.
     Chegados aí fomos surpreendidos pelo evento que estava a decorrer... a 13ª São Silvestre. Como desportistas natos ficámos a admirar os atletas a aquecer, a conviver, a ultimar pormenores e tivemos a honra de ver  chegar os vencedores da Prova dos Jovens. Mas como a nossa "prova" era outra apontámos as burras para Santa Cristina do Couto. Bem perto da Adega Cooperativa entrámos num trilho que nos ia levar a um ribeiro que mais tarde iria ser o ponto mais alto do passeio. 
     Seguimos viagem até Tarrio utilizando mais uns trilhos que nos iam levar até bem perto de Santo Tirso.  Por esses trilhos contactámos com vários "lagos" nos quais os BiKeNaTuRaS chapinaram sem preconceitos. Apelamos aqui à sapiência  de alguém que possa nos elucidar sobre isto... Neve não é!

     E... lá chegámos ao tal ribeiro onde a passagem para a outra margem foi alcançada somente após um momento anfíbio. Satisfeitos com a adrenalina sentida "re-atravessámo-lo" e aproveitámos para lanchar. Enquanto retemperávamos forças apareceu um grupo bem numeroso ao qual incitámos a travessia do ribeiro ao qual declinou o convite suspeitando de alguma armadilha.... O nosso Tenor pouco satisfeito com essa "nega" montou a sua "cabrita" e mostrou-lhes de que são feitos os BiKeNaTuRas e de seguida  imitámo-lo.  Enfim! confesso que se fosse ao contrário eu também duvidava da "seriedade" dos colegas de bicla.
     A partir daí passámos pelo "Pão de Açúcar"  e mais à frente virámos à esquerda em direcção ao Areal onde apanhámos a estrada para a Srª da Assunção. Virámos para Burgães e num ápice chegámos a Bairro.
     E pronto terminou a primeira saída de 2011 onde foi salutar, como sempre, a boa disposição entre os BiKeNaTuRaS.
    Ficam aqui duas notas: a primeira é a ausência, que já se torna preocupante, do Quercus e a segunda relaciona-se com a sempre bem disposta participação do Ninja
O Skriba

Foram ultrapassados 33 km com cheirinho a aletria...

Os BiKeNaTuRaS:
      e